sábado, 21 de janeiro de 2012

Pós-Modernidade ou Anúncio Maia.

   Os tempos estão mudados...
Urubu se torna frango.         Na guerra
   a falsa realidade é (con)Formada.
          Crianças frequentam @
analista Para compreender as bonecas.
          O verde é trocado
pelo
cinza Encardido de suor
                 daquele que trabalha
e Não Vive.
Espetacular, a verdade
        Na boca da ancora.
Enquanto o mundo comemora
         a Vitoria é do Capitalismo, é
    Sangue servido para brindar
O FIM da luta de classes (?)
    Surreal, necessário.
Espirar, Inspirar, Destruir dogmas,
            por óleo nas articulações, Seguir.
Não morar nas ideias.
...é o fim de uma ERA.
Os peixes vão para o Aquário.

(RATTU PEDIVELA)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

La expresión del Guidón

Os vasos abertos do Norte do ES e Extremo Sul da Bahia são os rios depositando toda sua riqueza provendo sustento do povo da costa. Peixes, pobreza, paisagens, pastos, coco, cactus, caju, coronéis, capatazes. Mangaba e cambucá. Turistas! O vai e vem das marés e dos migrantes. A hospitalidade e a amizade só possíveis na pedalagem. Um pé atrás do outro forçando o movimento da roda irrompendo o vento contra. A escolta dos gaviões. Olha o tamanho do calipal! Andada. Caranguejo. Pataxó. Pomeranos. Sobe e desce a marcha, a falésia, a duna, e a duna em cima da falésia. Pedala, pedala, pedala. Pedala, empurra, pedala. Empurra, pedala, pedala. Relampejou. Tem vaca na praia. Dorme, acorda e vai embora. Sem esquecer de deixar o manifesto e ressaltar que o hífen não existe. As bases não foram conquistadas, mas sim cedidas. Assim como no campo das idéias, no campo dos pedais, corrente, coroa e catraca na canela. Na cara! na cara! Uma pedalada, doze pedivelas, doze manetes, seis selins, seis guidões. Rodas e revoluções. O círculo e o espiral. A ida, a volta.



(Fabio Brito, ou, Fabão Guidón, Guidón-Guidón-Guidón)




Foto: Alan B. T. Silva

Lá e Cá!

Foto: Alan B. T. Silva, ou para outros gostos: Rattu Pedivela.

Voltar pra São Paulo depois de momentos tão lindos no norte do Espirito Santo e Sul da Bahia não é fácil. Pois é, mas somos além de aventureiros, trabalhadores, e é aqui, nesta babilônia que ganhamos nosso pão, e se é assim, bora voltar feliz para continuar os projetos individuais e coletivos. Ironicamente, no meu primeiro dia aqui, no ABC-SP, fui surpreendido por uma baita enchente, tive que ficar esperando a tarde toda na repartição pública a água baixar para eu poder seguir caminho rumo minha casa, digo ironicamente pois, a três dias atrás, tínhamos que esperar a maré vazar para dar continuidade a pedalada...

Mas, se alguns já voltaram, outros ainda devem estar pelas praias ensolaradas da Bahia, por enquanto ainda estão no rolê Livia Marchalenta e Mayara Manete, as duas meninas da trupe que seguirão até Salvador.

Aqui em São Paulo ainda estamos digerindo todos os kms de Vitória (ES) à Porto Seguro (BA), logo menos postaremos fotos, textos e videos...

(RATTU PEDIVELA)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Caravelas - Bahia


 Em movimento de pedalada pelo Sul da Bahia...
Em breve textos, fotos, poesias, videos. Aguarde.

domingo, 1 de janeiro de 2012

RELATO N.1

Num caminho onde todos os dizeres soavam: -“Tem que ter disposição!”E como se cada pedalada, cada Km vencido transformaria aquele contratempo em alegria. Caminhos soltos, vida cantada na estrada.
E o vento batendo na gente e toda aquela gente que encontrei nas veredas deste país. Percorrerei todo ele de cabo a rabo¿ Sentir este sentido rico me faz refém desse instinto.
Caminhando por aí, sem mais dizer do dia, só quando finda é quando pode se contar o que passou. Viveu e suou. E vai programar o que virá, não conseguiria versar os passos quando se trata da estrada.
Em seu caminho adversidades virão acompanhadas de silêncio. E se atravessar o dia e não sentir o olho brilhando, quando a alma sobe contente a contemplar seu percurso sentirá porque passamos a 15 Km com uma casa sobre rodas, parando, sentindo,compondo um trecho dessa história.
E como a canção já dizia: “... eu deixo e recebo um tanto que volto aos olhos nús...”

Lívia Xavier