sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

La expresión del Guidón

Os vasos abertos do Norte do ES e Extremo Sul da Bahia são os rios depositando toda sua riqueza provendo sustento do povo da costa. Peixes, pobreza, paisagens, pastos, coco, cactus, caju, coronéis, capatazes. Mangaba e cambucá. Turistas! O vai e vem das marés e dos migrantes. A hospitalidade e a amizade só possíveis na pedalagem. Um pé atrás do outro forçando o movimento da roda irrompendo o vento contra. A escolta dos gaviões. Olha o tamanho do calipal! Andada. Caranguejo. Pataxó. Pomeranos. Sobe e desce a marcha, a falésia, a duna, e a duna em cima da falésia. Pedala, pedala, pedala. Pedala, empurra, pedala. Empurra, pedala, pedala. Relampejou. Tem vaca na praia. Dorme, acorda e vai embora. Sem esquecer de deixar o manifesto e ressaltar que o hífen não existe. As bases não foram conquistadas, mas sim cedidas. Assim como no campo das idéias, no campo dos pedais, corrente, coroa e catraca na canela. Na cara! na cara! Uma pedalada, doze pedivelas, doze manetes, seis selins, seis guidões. Rodas e revoluções. O círculo e o espiral. A ida, a volta.



(Fabio Brito, ou, Fabão Guidón, Guidón-Guidón-Guidón)




Foto: Alan B. T. Silva

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