Componentes dos estudos pedalados:
Fabão Guidão, Lívia Marcha-lenta, Mayara Manete,
Miguelito Mão-na-roda & Pedro Selim
Centro de Vitória
à Praia do Rio Preto município do Fundão
Distância: 58,30 Km Média: 15,7 Km/h
Tempo: 3h e 41min Máxima: 43,30 Km/h
Bicicletas saem do bagageiro do busão... é hora de pedalar, não tem sinal da cruz, mas o nome do local é Espirito Santo. Asfalto
plano, o grupo se perde no caminho, mas depois se reencontram na Praia de Jacaraípe. Parada na Praia no Rio Preto teve rango na fogueira (cachaça no feijão), grama fofa e no bar boa prosa com os nativos.
Pedro Selim e Miguelito Mão-na-roda em Vitória - ES
prosa e rango na fogueira na Praia do Rio Preto - Feijão cozido na cachaça
28.12.11
Praia do Rio Preto à Regência
Distância: 79,14 Km Média: 16,3 Km/h
Tempo: 4h e 50min Máxima: 36,8 Km/h
Trecho de asfalto plano e depois estrada de chão com areia, escuro, e leves inclinações. Em Regência passagem direta pelo projeto TAMAR, hospedagem no quintal dos surfistas Dilson e seu filho Lucas.
Praia do Rio Preto - ES
estrada para chegar em Regência
Regência é uma vila que abriga uma linda praia do Surf, restinga curiosa e pessoas bacanas. No fim da tarde chuvosa, o grupo se divide.
Fabão, Lívia e Mayara pegam carona com o busão, aguardam o caminhão atolado que impede a passagem do busão, demoram a chegar em Bebedouros. Pedro, Miguelito e Rattu pegam carona com o amigo Dilson e
na BR preocupados aguardam os retardatários.
vegetação da praia de Regência
caminhão atolado a caminho de Bebedouros
Bebedouros à
Conceição da Barra
Distância: 41,74 Km Média: 15,0 Km/h
Tempo: 2h e 46min Máxima: 45,09 Km/h
De Bebedouro ao centro de Linhares
o pedal foi de 9 km na BR 101, onde se avista ponte quebrada. Entre o centro de Linhares até São Mateus houve
uma carona de busão de 82km. São Mateus à Conceição da Barra tem asfalto plano,
à noite hospedagem na pousada falida, onde teve samba, peixe e prosa com
Eliene, Alex Alves e Jair, e mais tarde trio com Patrulha do Samba.
BR 101 em Linhares. Duas pontes??
samba em Conceição da Barra
Praia de Conceição
da Barra a Itaúnas
Distância: 29,56 Km Média: 14,50 Km/h
Tempo: 2h e 01min Máxima: 49,02 Km/h
Trecho
com asfalto plano e estrada de chão com muito eucalipto. Estreia do acampamento no ponto de cultura de Todinho, Gil, Felipe, Rafaela e Vinícius da Palha.
Virada do ano nas dunas, Rattu Pedevela aproveita o momento para um asana embriagado e os outros participam da dança da germinação.
Estrada para Itaúnas, detalhe da monocultura de eucalipto
Miguelito Mão-na-roda na virada do ano em Itaúnas
Descanso e
conhecimento em Itaúnas, a capital do forró
Banho no Rio Itaúnas,
oficina de chapéu de palha com Vinícius; trilha com Felipe e Rafaela, cambucá, araçá,
mangaba, biri-biri, água de coco; Vila Velha coberta pelas dunas; aprendizado com Todinho; descontração com Gil; profecias de Amadeu, noite de
Forró de primeira; e por aí vai...
Equipe completa nas Dunas de Itaúnas
Oficina de chapéu de palha com Vinícius ao centro. Fabão Guidão á esquerada e Todinho à direita.
Distância: 9,19 Km Média: 9,03 Km/h
Tempo: 58min Máxima: 19,5 Km/h
Pedal pela praia na maré
baixa no fim da tarde, primeiro contato entre pneus e areia da praia, com dificuldades inicias até que não se pega o jeito. Em Riacho doce pernoitada nas redes do quiosque e banho
de rio. Sorria você está quase na Bahia!
À caminho do Riacho Doce
Lívia Marcha-lenta partindo de Itaúnas
Distância: 38,95 Km Média: 9,70 Km/h
Tempo: 4h e 15min Máxima: 40,6 Km/h
Pedal
na maré baixa com grandes obstáculos rochosos pelas falésias, bike carregada
nessas formações. Trecho de estrada de chão plana até Costa Dourada, labirinto
de eucaliptos. Almoço firmeza na Tia Fina além da soneca de alguns e prosa.
Continua o pedal pela maré baixa com tempestade, areia, escuridão e eventuais
vacas pelo caminho. Acampamento na beira do rio Mucuri, muita porvinha.
Dificuldades para atravessar as falésias
Pedro Selim: dificuldade superada
Prosa com Tia Fina em Costa Dourada
Distância: 28,39 Km Média: 17,7 Km/h
Tempo: 1h e 29min Máxima: 31,9 Km/h
Travessia
de canoa do Rio Mucuri. Trilha pelo mangue e asfalto plano com muito vento
contra. Janta no Restaurante mineiro de Dona Marla e hospedagem na casa de praia
cedida pelo amigo Nilson. Balada na Praia do Lugar Comum (boate na praia).
Nova Viçosa
à Ilha da Cassumba
Distância: 16,93 Km Média: 10,5 Km/h
Tempo: 1h e 36min Máxima: 30,8 Km/h
Travessia de barco com Lasmar palmeirense até a Ilha Cassumba, manguezal pela paisagem. Difícil
trilha pedalada na ilha, acompanhada de Mailson e sua égua Tem-nome-não.
Câmbio de Lívia se quebra. Hospedagem na casa do Amor de arquitetura peculiar.
Manguezal a caminho da Ilha das Telhas (Cassumba)
Resquícios da escola na Ilha, eram sete alunos...
Ilha
Cassumba à Caravelas
Travessia de barco da ilha até Caravela. Almoço na
casa do artesão Itamar dia de aprendizagem. Oficina de máscara no centro
cultural Arte Manha para as crianças, realizada pelo santista Caio e pela suíça
Silvana que viajavam de veleiro. Conflitos e desentendimento entre o grupo. À
noite acarajé e lual na fogueira.
Cooperativa Mista dos Pescadores do Extremo Sul da Bahia - Caravelas
Oficina de máscara no Movimento cultura Arte Manha
Distância: 64,05 Km Média: 18,3 Km/h
Tempo: 3h e 29min Máxima: 40,2 Km/h
Lívia
Marcha-lenta fica em Caravelas para arrumar sua bike. O grupo continua a pedalada pelo
asfalto com muito vento contra. Parada em Alcobaça para o almoço e praia. Pedal a
noite até Prado, água de coco gelada por um real, prosa no bar, banho e acampamento no posto com grama fofa em frente.
Praia de Alcobaça
Comunidade de Alcobaça
Distância: 30,66 Km Média: 11,9 Km/h
Tempo: 3h e 10min Máxima: 42,8 Km/h
Estrada
de chão com ladeiras, linda paisagem com praias, plantação de coco, fragmentos
de bela mata. Parada obrigatória no bar descansa malando do simpático Neguinho do Queijo. Corrente de Pedro Selim quebra, conserto a noite e Fabão Guidão em seguida fica
para traz quando seu canote se quebra. Janta, hospedagem e visita guiada pela
Quitoca, mulher de luta. Prosa com geógrafo no bar e praia com ventania.
Heliconia sp. nas falésias
Descança malandro chegando em Comuruxatiba
Dia de descanso, banho de represa, pelada na quadra, delicioso almoço de Quitoca. Chegada de
Lívia Marcha-lenta de veleiro e manutenção de sua bike (praticamente compra uma nova bike). Grupo reunido novamente, discussão para decisões, Fabão quase abandona o rolê, pois seu canote está por um triz de quebrar, mas a sua bagagem mais pesada é dividida pelo grupo e então segue viagem no dia seguinte por mais um pouco. Cumuru em tupi significa maré alta e Xatiba, maré baixa, assim o local se denomina por quanta da grande diferença entre a maré baixa e a maré alta. Por outo lado existe outra explicação para o nome, sendo "xatiba" o som das ondas do mar batendo nas falésias.
Distância: 33,03 Km Média: 10,0 Km/h
Tempo: 3h e 16min Máxima: 28,6 Km/h
Partida de Cumuruxatiba ás 11h pela praia na maré baixa 18 Km até a Barra do Cahy, onde a travessia da barra ocorreu no limite do tempo quando a maré já estava enchendo. As bikes foram atravessadas no braço. Parada em um teto de palha para proteção do sol até que a maré voltasse a recuar pela noite. Enquanto isso banho de rio, soneca e busca de água para cozinhar. O local é bastante belo, há um fazenda em cima das falésias, onde a recepção foi hostil pelos donos que se sentiram ameaçados pela entrada de pessoas estranhas a eles. Queríamos apenas água e informações, e os donos (uma família) acabaram cedendo quando não viram mais sinal de perigo, mandando o "capataz" Josué nos atender, este pediu desculpas e contou que os donos vem apenas um vez por ano à fazenda. Ficou claro o medo e arrogância da classe dominante e a discrepância entre a classe explorada representada pelos amigáveis e simples empregados em um local privilégiado e distante da urbanização. Depois da janta na fogueira, a maré abaixou e a pedalada continuou até Corumbau, com céu magnífico pela presença de lua cheia. Chegada em Corumbau, onde o abrigo foi encontrado no quiosque de uma chique pousada, "ainda bem que teve teto", pois ocorreu uma tempestade pela madrugada
Distância: 13,88 Km Média: 7,4 Km/h
Tempo: 1h e 51min
Máxima: 23,6 Km/h
Corumbau é um local protegido pela Marinha, não circula carro e contempla um turismo para quem pode optar por sossego, luxo e conforto. Para continuar o percurso é preciso atravessar mais uma barra, de canoa, os pescadores ganham um troco e faz a travessia. A pedalada continua pela praia, mas logo a maré começa a subir e na areia fofa chegamos na Tribo barra velha com dificuldade, predominantemente empurrando as bicicletas com muita força nos braços e sol nas costas. Recepção feita pelo Juranthi, filho do cacique, que havíamos conhecido em Itaúnas quando ele expunha seus trampos. Há cinco anos que existe luz elétrica na aldeia, onde pouco a pouco vem perdendo os costumes indígenas desde a chegada dos portugueses. Antes de cair a noite, a pedalada continua até a vila de Caraívas, onde ficamos hospedados em uma casa a preço camarada do amigo Ari. A vila abriga um turismo predominantemente de jovens do mundo todo que vão a procura de gente bonita, contato com natureza, forró e dinheiro para gastar.

Juranthi e sua filha, Tribo Barra Velha próximo à Caraívas
Jantar na brasa com Ari em Caraívas
Distância: 48,45 Km Média: 12,3 Km/h
Tempo: 3h e 55min Máxima: 45,3 Km/h
A partida de Caraívas se dá no final da tarde, após conhecermos a linda praia. Lívia Marcha-lenta fica, pois gosta muito do local, ela seguirá seu trajeto após mais alguns dias, e de alguma forma chegará até a chapada da Diamantina. Para passar para o outro lado da vila, se deve pegar um barco. E então a pedalada continua por estrada de chão, onde se pode avistar o Monte Pascoal. A caminho de Trancoso o trajeto se segue, mais adiante por asfalto e noite. Trancoso é bastante movimentado e badalado. Estávamos cansados, tomamos bando no posto de gasolina, conhecemos um pouco a badalação e montamos acampamento na praça do quadrado, ao lado do cemitério.
Equipe completa mais o companheiro Ari em Caraívas
Rattu Pedivela fotografando o Monte Pascoal ao fundo
Troncoso a
Arraial d’ Ajuda
Distância: 21,02 Km Média: 13,4 Km/h
Tempo: 1h e 34min Máxima: 45,4 Km/h
Pela manhã Fabão Guidão parte para São Paulo sem despedida. Mayara Manete vai em busca de cuidados médicos no posto de saúde, pois já a alguns dias sua canela se encontra infeccionada por uma batida da coroa... é bem atendida e recebe medicamentos. Para curtir um pouco a praia, conhecemos a dos Nativos, onde estava Elba Ramalho. No final da tarde a pedalada continua por estrada de chão e mais adiante por asfalto, onde tivemos a sorte de encontrar o Reginaldo que também estava de bike e nos ajudou a chegar no Hostel de Arraia d' Ajuda. Recepção de primeira, com cozinha, piscina, festa e espaço de chão para dormir.
Aproveitando a quase inteira lagosta deixada pelos turistas na Praia dos Nativos
Praia dos Nativos em Trancoso
Despedida de Rattu Pedivela e Pedro Selin em
Arraial ‘d Ajuda
Rattu e Pedro partem para São Paulo, e permanecem no rolê Miguelito e Mayara que optam por não pedalar por um dia, interagem com o pessoal do Hostel (muitos latinos em geral) e conhecem mais um pouco o local. Muitos índios expõem artesanato a noite, tivemos a oportunidade de conhecê-los melhor e decidimos ficar mais um dia após o convite de Jaguatiri para conhecer o sambaqui no dia seguinte.
Arraial d' Ajuda
Despedida no Hostel de Arraial d'Ajuda
Pedalada ao Sambaqui em Arraial d'Ajuda
Pela manhã fomos ao Aldeia Velha, houve um desencontro, mas por fim de bicicleta por estrada de chão e trilhas chegamos no sambaqui, nossa nutrição foi feita a base de coco. Sambaqui significa "monte de conchas" em tupi, onde a sucessão de comunidades litorâneas foi responsável pela acumulação de conchas, ossos de peixes e outros restos de alimento. Jaguatiri mostrou-se bastante entusiasmado ao rever o ambiente por onde vivia seus possíveis ancestrais.
Índio Jaguatiri no sambaqui da Aldeia Velha em Arraial d'Ajuda
Evidencias de antigas comunidades litorâneas
Arraia d’
Ajuda à Mogiquiçaba
Distância: 53,69 Km Média: 13,4 Km/h
Tempo: 4h e 00min Máxima: 40,2 Km/h
No dia de seu aniversário Miguelito resolve não mais pedalar, pois seu dia de voltar para São Paulo fica próximo, então decidi voltar para Caraívas e depois ir para Porto Seguro para a embarcação de busão. Então Mayara Manete segue o trajeto, pega a balsa até Porto Seguro, visita rapidamente o Centro Histórico e continua a pedalada pelo asfalto plano a beira mar com vento contra. Visita à Praia de Santo André, onde a paisagem é marcada pelos recifes. Ao anoitecer o acampamento foi montado em Mogiquiçaba, vila com poucos habitantes e praia com ondas perfeitas para o surf.
Centro Histórico de Porto Seguro
Local de exposição artesanal indígena em Coroa Vermelha
Entrada da Praia de Santo André
18.01.12
Mogiquiçaba
à Comandatuba
Distância: 79,33 Km Média: 16,3 Km/h
Tempo: 4h e 43min Máxima: 54,4 Km/h
Pela manhã a pedalada continua pela BA-001, terreno plano, vento contra e quase que um deserto, nem outros veículos, nem pessoas. Em Belmonte tem que pegar uma lancha até Canavieiras, são 22km pelo Rio Jequitinhonha. O trajeto é deslumbrante, emocionante, o manguezal é composto por árvores de grande porte, há criação de gado e pequenas vilas em ilhas. Em Canavieiras se chega pelo rio Pardo, onde começa a Costa do Cacau. O percurso continua agora pelo asfalto, que logo deixa de ser plano e os morros começão a fazer parte da paisagem. Em Comandatuba a ilha não é acessível, pois abriga um resort para turistas com muita grana, o jeito é ficar no continente, onde a vila é simples e o turismo bem modesto, bom para ter mais contato com os habitantes. O acampamento foi montado no quintal de uma pousada.
Gaiamum em Belmonte
Trajeto de lancha de Belmonte à Canavieriras
Distância: 86,18 Km Média: 31,7 Km/h
Tempo: 6h e 07min Máxima: 60,3 Km/h
A pedalada continua por asfalto e muitas ladeiras. O município de Una está logo próximo, onde foi visitado mais um comprador de cacau e uma fazenda com plantação de seringueira e cacau. O terreno volta a ficar plano quando se chega a Praia dos Lençóis, ainda em Una, onde merece uma parada para banho de mar e água de coco, fornecida pela boa vontade de um habitante local. O trajeto continua pelo asfalto, próximo a orla, até Ilhéus, onde foi muito difícil a conquista pelo acampamento, pois se chega a uma cidade grande.
Dona Maria da Glória na Fazenda de cacau e seringueira em Una
Comprador de cacau em Una
Vista do oceano após ladeiras subidas em Una
Conhecendo Ilhéus
Ilhéus é uma cidade histórica que merece um dia para deslumbrá-la. A cidade é divida na parte sul e norte que é atravessada por uma ponte. O norte contém a parte central, onde é claramente visível a desigualdade das classes sociais. Apesar de apresentar muitos turistas na cidade, não existe muito investimento ao turismo, e a rica característica cultural vem se perdendo ao longo do tempo. A parada é obrigatória na Casa de Cultural Jorge Amado, onde abriga o importante histórico do escritor. Em fim, Ilhéus tem muito a ensinar e certamente um dia é pouco para contempla-lá.
Recifes de Ilhéus
Casa construída em 1929 pelo pai de Jorge Amado
Distância: 81,55 Km Média: 13,9 Km/h
Tempo: 5h e 43min Máxima: 63,1 Km/h
Amanhece um dia com garoa em Ilhéus, mas a pedalada continua, a chuva aperta e convida para uma parada na vila Juarana no ateliê de Paulo. Na beira da rodovia ficam expostos os artefatos para a venda e no fundo seu ateliê. Ele produz esculturas de madeira, atualmente com jaqueira, uma madeira difícil de se trabalhar, mas assim ele contribui para o controle desta espécie exótica invasora. A pedalada continua e mais do que nunca com inclinações elevadas a serem subidas, mas o esforço é recompensado por belas paisagens, cachoeiras, prainhas e florestas. Em Itacaré completa o circuito Costa do Cacau, o acampamento foi feita em um camping bem simples onde a amizade prevalece.
Artesão Paulo na vila de Juarana em Ilhéus
Mirante II da Serra Grande
Trilha para a Praia do Havaizinho em Itacaré
Vivência em Itacaré
Itacaré é uma cidade bem interessante com pessoas que buscam locais alternativos com principais opções para o surf, artesanato, reggae, forró e música popular brasileira. Sem estar dentro dos planos rendeu três dias de conhecimento e descanso para a bike. Itacaré se localiza na faixa entre os rios Jequitinhonha e Contas, na qual conserva a parcela mais significativa de Mata Atlântica do nordeste brasileiro.
Cachoeira da Usina em Itacaré
Maluco Márcio, malabares na Praia da Costa
Surf na Praia da Tiririca em Itacaré
Itacaré à
Península do Maraú (Praia da Saquaíra)
Distância: 48,30 Km Média: 11,1 Km/h
Tempo: 4h e 10min
Máxima: 67,0 Km/h
Após alguns dias em Itacaré, a saída continuou difícil, mas se concretizou ao meio deste dia. Neste trecho dá para se chegar a Península do Maraú pela praia, mas como a maré estava cheia foi preferível ir pelo asfalto, onde se pode contemplar uma belíssima lagoa de água morna. No final da tarde foi feita uma parada na praia dos Algodões e logo em diante o acampamento foi montado em um quiosque a beira mar na Praia da Saquaíra.
Chegando em Maraú... lagoa avistada e provada
Praia de Algodões
Praia da
Saquaíra à Igrapiúna
Distância: 41,68 Km Média: 9,8 Km/h
Tempo: 4h e 02min
Máxima: 40,8 Km/h
No meio da manhã, a maré abaixou e se pode seguir a pedalada pela praia com um pequeno trecho de areia fofa, onde pedalar era impossível. Se chega então a mais esperada Península do Maraú... segue um trecho de praia deserta até que se chega em Taipu de Fora., um ponto turístico, onde na maré baixa forma-se piscinas naturais com corais que se avistam no mergulho. Antes que a maré suba a pedalada continua até Barra Grande, lá se faz uma travessia de barco para Camamu, onde se inicia a Costa do Dendê. A pedalada então continua agora pelo asfalto, pretendia-se chegar até Ituberá, mas como a câmera traseira furou, a pernoite ocorreu em Igrapiúna com hospedagem da gentil família de Dona Nice.
Taipu de Fora na Península do Maraú
Barra Grande na Península do Maraú
Trajeto de Barco de Barra Grande à Camamu
Distância: 62,48 Km Média: 13,0 Km/h
Tempo: 4h e 26min
Máxima: 45,5 Km/h
Depois de uma noite muito bem dormida, café da manhã com cevada, despedida da gentil família, pelo asfalto é seguida a pedalada com um desvio por estrada de chão para se chegar a Cachoeira Pancada Grande. A cachoeira contém 80 metros de altura, se localiza nos limites de área de conservação da fazenda da Michelin, uma forma ilusória de conservação da biodiversidade, constatada pelo Sr. Raimundo, antigo funcionário lá presente. Em fim, a viagem continua até Valença, uma cidade grande, onde a travessia de barco foi feita para Gamboa, ao lado de Morro de São Paulo. A estadia se deu em um camping, com direito a cozinha para preparo do jantar.
Cachoeira da Pancada Grande em Ituberá
Grupo Cultural Zambiapunga em Taperoá
Meios de transporte em Taperoá
Caminhada de Gamboa à Morro de São Paulo
Morro de São paulo também foi selecionado para um dia inteiro de conhecimento, pois é um lugar muito interessante pela paisagem natural, entretanto o local é caro com turistas em geral pertencentes a elite. Na maré baixa pela praia dá para percorrer Gamboa a Morro de São Paulo, porém foi preferível caminhar e deixar a bike descansando pois o trajeto contem obstáculos rochosos. As praias são muitas belas com formações de piscinas naturais e opção de mergulho. A caminhada foi feita até o início da 5ª praia, na volta ao chegar no centro do Morro de São Paulo, a maré já estava cheia, então, a noite foi feita a travessia de barco de volta a Gamboa.
Aula de capoeira na 3ª Praia em Morro de São Paulo
2ª Praia em Morro de São Paulo
Táxi de Malas em Morro de São Paulo
Gamboa à
Ilha de Itaparica (Vila de Jiribatuba)
Distância: 86,92 Km Média: 14,9 Km/h
Tempo: 5h e 28min Máxima: 57,6 Km/h
Para seguir viagem de barco foi feita a travessia de volta à Valença, então a pedalada continua por asfalto pouco sinuoso. Parada em Jaguaripe e Nazaré das Farinhas, daí em diante o trajeto foi difícil por quanta de obras na rodovia. Chegando na Ilha de Itaparica já anoitecendo, a hospedagem foi buscada na primeira vila, em Jiribatuba, o acampamento foi montado na praia.
Entrada de Guaibim
À Caminho da Ilha de Itaparica
Distância: 43,27 Km Média: 11,3 Km/h
Tempo: 3h e 50min
Máxima: 39,6 Km/h
Jiribatuba é uma vila de pescadores, onde prevalece os habitantes locais e turistas das proximidades. A pedalada continua pelo asfalto na orla, com parada a algumas praias, até chegar ao ferry boat (a balsa) que atravessa para Salvador. A capital foi local dos conselhos, diversas pessoas me aconselhavam a tomar muito cuidado por onde andava. Pois é, um local de grande movimentação, pessoas de diversos tipos e a atenção deve ser redobrada, mas é um local de energia muito forte, especialmente no Pelourinho, rico culturalmente, cheio de história. A hospedagem de início ocorreu no Hostel do Pelourinho, mas logo houve o reencontro com amigos que foram conhecidos em cidades passadas anteriormente.
Vila de Jiribatuba na Ilha de Itaparica

I
Ilha de Itaparica com vista de Salvador ao fundo
Salvador (Pelourinho)
à Praia de Piatã
Distância: 34,39 Km Média: 10,7 Km/h
Tempo: 3h e 01min
Máxima: 32,0 Km/h
Salvador também merece mais dias de conhecimento, a bicicleta ficou descansando e a pé foi feito o rolê pelo Pelourinho, onde conheci diversas pessoas interessantes, especialmente o Big que trabalha com móveis de madeira e o Ed Pereira organizador do Centro Cultural do Pelourinho. No final da tarde desci de bike para a cidade baixa e depois a viagem continuou sentido Arembepe. O acampamento foi montado na praia de Piatã ainda em Salvador.
Pelourinho em Salvador
Cidade Baixa em Salvador
Praia de
Piatã à Arembepe
Distância: 38,96 Km Média: 13,1 Km/h
Tempo: 2h e 48min
Máxima: 33,5 Km/h
De manhã cedinho a pedalada continuou pela orla até a mais esperada Arembepe, onde logo o acampamento foi conquistado e a caminhada para o conhecimento local começou. Arembepe é um distrito de Camaçari, que dá lugar a mais famosa aldeia hippie e ao projeto Tamar.
Cactaceae na restinga de Arembepe
Aldeia Hippie em Arembepe
Projeto Tamar em Arembepe